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Information About Documentary

THE STORY

Love Is A Verb is an examination of a social movement of Sufi inspired Sunni Muslims that began in Turkey in the l960s and now reaches across the globe. The group is called Hizmet, the Turkish word for service or The Gulen Movement after its inspiration, leader and beloved teacher Fethullah Gulen, a man that Time Magazine named as one of the most influential leaders in the world in 2013.

Through a co-operation with the people inspired by Fethullah Gulen, we had an unprecedented access to the ideas and actions of the movement around the world. We met teachers who crawled through a tunnel to open a school in Sarajevo during the war and the students whose lives they changed. We met a Sufi conductor whose orchestra is composed of children whose parents were once at war. We got a glimpse of the interfaith work the movement provides in Turkey, including a visit to Rumi’s exquisite shrine. We went to their schools in Turkey, in Somalia, in Iraq. We meet a Kurdish teacher in Iraq who credits everything she is to her former Turkish teachers who stayed during the bombings, and a Kurdish woman who had also gone to one of the Turkish schools in Iraq and is now working as an engineer to bring water to the dessert. Finally, in Somalia we follow two Turkish doctors putting their lives at risk in a place where other relief organizations have deemed too dangerous, a place where they sleep under armed guard.

www.loveisaverbmovie.com

 

MESSAGE FROM DIRECTOR

Na década depois do 11 de setembro, eu tinha uma noção vaga de que não era uma boa época para ser um muçulmano nos EUA; tampouco era uma boa época para ser um americano no Oriente Médio. Mas para mim -assim como para a maioria dos americanos - essa noção se transformou em medos específicos e não específicos sobre o Islam e suas interpretações radicais. Então, em 2010, eu conheci um grupo de pessoas da Niagara Foundation, uma instituição inspirada no Movimento Hizmet, que me convidaram para uma viagem cultural e inter-religiosa para a Turquia. Eu não sou religiosa; mas eu sou curiosa e aproveitei a chance de ver a Turquia e ter uma aventura com uma cultura que eu não conhecia. Também encarei a viagem como uma oportunidade para descobrir novas histórias para filmar. Nunca imaginei que acabaria mudando minha visão de mundo. Após a viagem eu decidi que a visão de mundo de outras pessoas também tinha de mudar. Depois de ler muito, de fazer muitas outras viagens, pesquisas e entrevistas, começamos nossa jornada, que nos levou a filmar este documentário em seis países. Este filme nos mostrou o trabalho de pessoas de cujas motivações eu teria duvidado se não tivesse visto com meus próprios olhos o seu compromisso altruísta e a sua coragem. Esses membros do movimento global Hizmet, um grupo de pessoas vagamente conectadas, inspiradas pelo trabalho de Fethullah Gülen, dedicam-se a lidar com a coesão social através da educação, diálogo e ações contra a pobreza. Conhecemos pessoas que foram para zonas de guerra para educar, mas também para mitigar o ódio e o desejo por vingança que continua até muito depois do último corpo ser enterrado. E conhecemos outros que repetidamente foram para alguns dos lugares mais perigosos da Terra para levar auxílio médico. Conheci uma mulher que respondeu a uma de minhas perguntas com "precisamos amar", uma declaração simples e um imperativo filosófico. A princípio eu não tinha certeza de como formar uma opinião sobre essas pessoas e me perguntei por que eles arriscariam tanto sem reclamar ou questionar. Refleti que talvez pudesse ser um golpe que eu não conseguia decifrar devido a nossas diferenças culturais. Muito depois, foi-me concedida uma entrevista inédita com o homem que inspirou esse movimento: Fethullah Gülen. Eu fiquei tocada pela transparência dele (a ponto de ficar um pouco desconfortável comigo e minha equipe inteira filmando), e fiquei surpresa por seu embaraço evidente por estar com uma mulher ocidental desconhecida. O que você verá no filme é uma pequena parte do que vimos e vivemos. Eu podia escrever um livro sobre todas as coisas que não aconteceram enquanto filmávamos, sobre a importância do diálogo, tanto dentro de cada grupo quanto entre eles. Estou impressionada com o movimento como um todo; pessoas cujos costumes e sistemas de crença são tão diferentes do meu e que enriqueceram meu entendimento do mundo e provaram que “Amor é um verbo”.

Terry Spencer Hesser, Escritora, diretora e produtora